sexta-feira, 22 de julho de 2016

Doce Sacrifício - Capitulo 37 [Cry]

Música tema: Cry [Marmozets]

Fight your wars don't leave blood
justice flows in your vein’s
Cut your shame from the vane
now you know in your heart
life's to short to fall apart”

Parte I – Emily

Visitas à clinica obstétrica sem dúvida não estavam na lista de coisas favoritas a se fazer de Emily. Ir com Matthew até ali, com certeza só fazia o trauma aumentar. Por que mesmo ela tinha pedido para ele ir com ela? Devia ter ido sozinha. É o que faria na próxima vez que Vanessa não pudesse a acompanhar, porque se mais alguém pedisse se Matthew era o pai da criança, Emily viraria um avestruz só para poder enfiar a cabeça em um buraco qualquer.
Matthew ainda estava um pouco vermelho pela pergunta inapropriada (para Emily) feita pela outra moça na sala de espera, que não parecia incomodada pelo equívoco (se soubesse do histórico dos dois, talvez ficasse). Antes que mais alguma pergunta constrangedora pudesse ser feita, Emily ouve seu nome ser chamado e, só Deus sabe porque, ela sinaliza para Matty acompanhá-la até a sala de ultrassonografia.
Quando a Dra. Tyler entrou na sala, encontrou os dois jovens em um silencio sepulcral, olhando para tudo, menos de um para o outro. Emily já estava com a roupa da clínica e a doutora preferiu fazer o seu trabalho e fingir que não percebeu a óbvia constatação de que tinha algo errado com aqueles dois. Durante todos os seus anos de carreira, Dra. Tyler já ouviu cada história que as vezes nem ela acredita que vivenciou, e ela sabia que ali tinha mais uma dessas. Porém Emily nunca foi de se abrir muito e se tinha uma coisa que Anne Tyler sabia fazer era ser profissional e ignorar fatores externos.
Estava indo muito bem nessa parte, até que ela decide fazer a bendita pergunta:
- Você quer saber o que é?
Emily estava tão concentrada em pensar em qualquer outra coisa que não fosse em Matthew vendo dentro do seu útero e ouvindo as malditas batidas de coração que demorou um pouco para entender o que a doutora havia lhe perguntado. Não precisou pensar muito na resposta, entretanto, pois já a sabia há muito tempo.
- Eu já sei o que é: é a porra de um bebê.
- Não quer saber o sexo?
Matthew sempre foi um pouco curioso e aquela pergunta o deixou inquieto. Ao ver Emily dar de ombros, fazendo pouco caso, ele teve que questionar:
- Já dá pra saber, doutora?
- Dá sim, eu posso dizer se a Emily não se importar.
Emily não se importava com isso, afinal aquela criança iria para a adoção no momento que o cordão umbilical fosse cortado, mas Matty parecia interessado na resposta. Achou que não faria mal.
- Tudo bem.
- Emily está esperando uma menina.
O certo seria ambos darem de ombros e seguirem com suas vidas, porém o que aconteceu foi um pouco diferente disso. De repente, o som daquele coraçãozinho batendo ficou difícil de ignorar e, pela primeira vez no dia, Emi se virou para olhar o monitor. Nunca via nada naqueles borrões na tela, assim como Matt estava com dificuldades para identificar qualquer coisa que não fosse riscos e manchas, mas mesmo assim, nenhum dos dois conseguiu desfiar o olhar do monitor por alguns bons minutos.
Anne conhecia esse momento muito bem. Eles estavam começando a reconsiderar.

Parte II – Madison

Era meio da tarde de uma terça-feira e Jessica estava sozinha em casa. Para não sucumbir ao tédio, decidiu passar seu tempo aprendendo a tocar novas músicas em seu violão. Férias de inverno eram um saco, frio demais para fazer qualquer coisa.
Estava concentrada tentando pegar o ritmo do refrão quando a campainha tocou. Não sabia se ficava feliz por algo estar de fato acontecendo no seu dia ou se ficava com raiva pela interrupção. De qualquer forma, teve que deixar o violão de lado e descer até a sala para atender seja lá quem estivesse na porta.
- Jeremy? - ela não estava esperando que fosse alguém em específico, mas ter Jeremy Marshall na sua porta era um tanto surpreendente. E curioso.
- Oi, eu posso entrar? - ele parecia um pouco nervoso, esfregando uma mão na outra. Mas talvez fosse só o frio mesmo. Era melhor dar um abrigo para o coitado do garoto servindo de alvo fácil para o vento congelante (o que não era muito comum, visto que estavam na Califórnia. Se Jessica fosse um pouco mais ambientalista, poderia ficar preocupada com esse fato).
- Claro.
Jessica o guiou até o sofá da sala e os dois ficaram um instante sentados em silencio. Aquilo a lembrou do dia em que Madison foi falar com ela e estavam na mesma situação. Pelo visto namorados pegavam mesmo as manias um do outro. Ela não saberia dizer, já que nunca ficou com alguém por tempo suficiente para isso acontecer.
- Então...?
- Madison me contou que você já sabia. Sobre o seu distúrbio alimentar.
- Faz um tempo. Por que? Aconteceu alguma coisa?
- Não sei. Não é como se ela falasse com a gente sobre isso. O que é um pouco estranho, ela não nos diz nada, mas conversa com você.
- Ela não conversa comigo.
- Mas ela veio aqui uma vez. O que você disse à ela?
- Pra ela contar pra vocês, pedir ajuda.
- Só isso?
- O que mais eu poderia fazer?
- Nos contar. Olha o tempo que demorou pra ela nos dizer alguma coisa! E só foi porque a Lexi descobriu!
Graças a quem? Jess queria dizer, mas achou melhor não fazer uso de sarcasmo nessa conversa. Jeremy parecia um pouco nervoso.
- Eu fiz o que eu podia. - Jessica já se sentia mal por ter negligenciado a situação de Madison aquela fez, Jeremy não ia fazer ela se sentir mal de novo.
- Tem certeza Jessica? Porque isso aqui é sério! E eu acho que você podia ter feito mais!
Ah, foda-se! Ela não ia deixar ele gritar com ela em sua própria casa (ou em qualquer outro lugar)!
- E eu acho que você está descontando na pessoa errada Jeremy! Eu não convivo com ela, não sou o namorado dela, ou amiga dela! Não tenho culpa que vocês demoraram uma vida pra descobrir o que estava acontecendo e só descobriram graças à Alison e eu, que nem temos nada a ver com isso!
Se isso fosse um filme, esse seria o momento de pegar uma pipoca e assistir o show, porque os dois se levantarem do sofá e ficarem em pé no meio da sala empurrando a culpa um para o outro era só o começo.
- É claro que não tem! Você está ocupada demais fodendo com qualquer um e se entupindo de drogas pra se importar!
Nenhum dos dois percebeu isso vindo, mas ambos ouviram (e sentiram) o estalo da mão de Jessica em contato com a bochecha de Jeremy. E depois, um momento muito constrangedor de silêncio. Jessica recolhe a mão (que se já ardia pra caramba, nem queria imaginar a dor no rosto de Jeremy) e decide tomar as rédeas daquela situação calamitosa.
- Acho que ambos deixamos os ânimos se exaltarem. É melhor você ir embora. Agora.
Nem precisava pedir duas vezes. Jeremy não podia acreditar que tinha deixado as coisas chegarem àquele ponto!

-x-

Madison não sabia se ria ou se chorava daquela situação. Não bastava seus amigos ficarem em cima dela como cães-de-guarda, gruindo a cada menção que ela fazia de ir ao banheiro sozinha, tinham também que contar tudo para a sua mãe! E é claro que dona Lewis aceitou isso numa boa... só que não. Ela estava furiosa. E nem eram pelos motivos certos.
Angelic Lewis não estava brava por sua filha estar brincando com sua saúde daquela forma, mas sim por não ter percebido a filha fraca que tinha criado. Onde já se viu ter todo esse trabalho e não conseguir emagrecer? Se a menina fechasse um pouco a boca, nem precisaria ir ao banheiro vomitar. Era só ter um pouco de disciplina e parar de comer tanto. E ir à academia com sua mãe nos fins de tarde. Pronto, era isso que Angelic faria, colocaria sua filha na academia e numa dieta rígida. Se ela queria emagrecer tanto assim (e convenhamos que ela estava precisando), então ela iria, mas de uma maneira onde Angelic não precisaria passar pelo constrangimento de ter que explicar que havia criando uma filha doente!
Com esses pensamentos da mãe, fica fácil imaginar a situação de Madison agora: nem um pouco melhor. Todo aquele julgamento da mãe e a falta de confiança dos amigos não ajudavam Madison a parar. Ela não se sentia segura para compartilhar com eles o que sentia, não só porque eles não lhe transmitiam essa segurança, mas porque ela sabia que eles não entenderiam. Sua mãe, suas amigas, Jeremy, nenhum deles haviam passado por alguma situação que chegasse remotamente perto do que ela estava passando agora. Eles não sentiam nojo deles mesmo quando se olhavam no espelho, não precisavam ouvir todo um discurso pronto de como pessoas gordas eram gordas por serem desleixadas, ou como elas era feias, ou erradas. Não precisavam dar um sorriso falso toda vez que ouviam uma frase do tipo “ela é gordinha, mas até que tem um rosto bonito” ou “ela é bonita, apesar de ser gorda” ou então o famoso “eu não acredito que ele me largou pra ficar com aquela gorda!”.
Eles não sabiam como era.

Parte III – Joshua

Era oficial: Jessica estava enfrentando sérios problemas de carma.
Primeiro, ela conseguiu entrar numa discussão calorosa com o garoto mais tranquilo de toda Roundview High School (provavelmente de toda Los Angeles), e agora, de volta às aulas, descobre que teria que fazer o próximo trabalho de Sociologia com a sua dupla do trabalho anterior, ou seja Joshua Campbell.
Sério, qual era o problema que o Universo tinha com ela?
Jessica podia estar odiando aquilo, mas Joshua estava adorando. Estava quase fazendo um altar em sua casa para a professora Katie. De verdade.
Ele já estava repensando o seu plano há um bom tempo e esse trabalho talvez fosse mais uma dica para ele. Aquilo não estava funcionando mesmo, estava praticamente sozinho naquela empreitada e precisava confessar que nada daquilo compensava ficar longe dela.
Não podia mais enganar a si mesmo: sentia falta de Jessica. Mas não podia ficar com ela se continuasse com o plano. Não que ela o quisesse de volta. Ou queria? Jessica parecia ficar incomodada quando ele estava por perto. Joshua só não saberia dizer se era porque ele ainda mexia com ela ou porque ela simplesmente achava constrangedor ficar por perto de ex-namorados. Não que ela estivesse tendo esse problema com David. E sim, tem gotas de ciúmes nessa frase.
O problema mesmo era Naomi. Em mais de uma maneira, o que deixava o “problema Naomi” bem grande.
De volta ao trabalho de Sociologia, Jessica teve a (nem tão) brilhante ideia de propor que o fizessem em sua casa. Ponto para Joshua. Porém, ela se esqueceu que Marta não estaria lá na terça-feira. Mais um ponto para Joshua. A vida estava facilitando tanto para Joshua que ele teve que tomar isso como um “pelo amor de Deus, larga esse plano idiota e se acerta de uma vez com essa menina!”. Joshua é que não seria idiota de não seguir um conselho desse.
E agora estavam os dois sentados no chão da sala dos Everdeen, sobre o tapete felpudo xodó da mãe de Jess, em um silêncio estranho. Jessica parecia estar com a cabeça em outro lugar, a feição um pouco preocupada.
- Está tudo bem com você Jess?
- Não muito...
- Bem que eu senti um distúrbio na força. O que houve?
Os dois estavam com as costas apoiadas no sofá, que conseguia ser alto o suficiente para apoiar suas cabeças também. Ela vira o rosto na direção do garoto, observando-o por um instante, tentando decidir se lhe contava ou não. Resolveu que não faria mal ter a sua opinião no assunto.
- Eu acho que consegui fazer um feito bem idiota. Você acreditaria se eu te dissesse que briguei com Jeremy ao ponto de lhe dar um tapa?
- Jeremy? Marshall? Brigando? Tem certeza?
- Pois é.
- Por que?
- Madison. - ela não sabia se deveria dizer mais do que isso, afinal não era seu segredo para sair espalhando por aí. - Eu descobri que ela estava com um problema e acho que não ajudei o quanto deveria. Quando Jeremy descobriu, ele ficou doido. Na hora eu achei meio injusto ele descontar em mim, sendo que percebi algo que ele deveria ter notado. Mas talvez ele esteja certo, sabe? O problema era um pouco sério.
- E onde entra o tapa nisso?
- Ele veio aqui, nós discutimos, ele disse umas coisas que eu não gostei e eu bati nele.
- O que ele disse? - Joshua não estava gostando disso. Jessica não ficava distribuindo tapas por aí por qualquer motivo. Para isso ter acontecido, Jeremy deve ter dito algo muito sério. Joshua estava começando a criar uma raiva sem fundamento pelo garoto.
Jessica percebeu a feição um tanto irritada de Joshua e por isso resolveu por bem terminar com aquele assunto. Joshua tinha essa mania de dar uma de herói pra cima dela.
- Não importa agora. Você está com fome? Marta não está aí hoje, mas eu posso me aventurar na cozinha e ver se acho alguma coisa pra gente comer. - ela não esperou pela resposta do garoto, se levantando e seguindo para a cozinha. Joshua ainda não estava pronto para deixar aquele assunto de lado, mas decidiu respeitar sua escolha e a seguiu até a cozinha, porque para ser honesto, ele estava mesmo com um pouco de fome.
Jessica resolveu fazer um chá, porque o tempo frio pedia pela bebida, e Joshua (que nunca foi muito de ter vergonha mesmo) estava fuçando nos armários, vendo se encontrava alguma coisa. Achou um pacote de pipoca de micro-ondas.
- Que tal uma pipoca? E um filme?
- Nós ainda temos que terminar o trabalho
- E um filme depois que terminarmos o trabalho? Você não me deixou acabar a frase.
Filme? Ela e Joshua? Joshua e ela? Filme?
- Tudo bem.

Parte IV – Madison e Jessica

- Madison, espera!
Madison tinha acabado de sair do banheiro. Tinha aproveitado que estava sozinha na biblioteca para ir também sozinha ao banheiro, precisava se livrar do seu café-da-manhã, que já estava pesando no estomago.
- Jessica? Está tudo bem?
- Está sim, só queria saber como você está mesmo.
- Como eu estou?
- É, faz um tempo que a gente não conversa, sabe, sobre aquilo.
- Nós nunca conversamos sobre aquilo, ou qualquer outra coisa.
- Bem, você tinha me pedido ajuda, não tinha?
Então realização atingiu Madison. Seus amigos não saberiam pelo o que ela estava passando, mas talvez Jessica poderia ter uma leve noção, visto que ela também tinha uma espécie de “prática condenável” pelos outros e de certa forma era julgada sobre isso.
- Depende. Que tipo de ajuda você tem em mente?
- Eu tenho que ir nesse grupo de ajuda sobre vícios, e eu pensei que talvez isso te ajudasse, falar com pessoas que entendem pelo o que você está passando e ter o acompanhamento de um profissional.
- Qualquer um pode entrar?
- Sim, é bem tranquilo, e tem todo esse pacto de não falar sobre o que é dito lá e tal. Estaria interessada?
- Quando você vai?
- Nas quartas, no caso hoje, e nas sextas, logo depois da escola.
- Me espera na esquina, em frente ao ponto de ônibus, não quero que ninguém saiba.
- Tudo bem.

I'm fighting I'm fighting on my own
[...]
Still fighting still fighting on my own, on my own


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Olá Weirds and Wonderfuls! Tudo sussa na montanha-russa?
Então, Emily está esperando uma menina (*.*) Será que alguém está começando a se apegar?
Treta com Jeremy e Jessica... Eita, eita.
Qual será esse "plano" do Joshua? Alguma teoria? Diz aí!
Espero que gostem o capítulo (me tomou alguns dias a mais do que esperava, sorry!)
Beijos no pâncreas e até a próxima! ;)

6 comentários:

  1. Emilly também é uma das minhas personagens favoritas ♡
    que fofo ela se apegando ao bebê e o joshua ao lado dela... taylor vai continuar sendo um filho da puta mesmo, né? odeio homens.
    se ele não muda, bota para ele se ferrar no final. se ele mudar, faz um momento fofinho entre pai e filha q
    Não achei certo o Jeremy querer jogar a culpa na Jéssica, claro que ela poderia ter alertado os amigos da Madison, mas né é uma situação complicada e ela não tinha nenhum envolvimento nisso. Pelo menos, ela está apoiando a Madi não. Ah, um recado para mãe da Madi: morre.
    o que o Joshua vai aprontar deus? Só eu que acho que vai dar merda???
    Estou triste que o Cody não vai aparecer mais :c quantos anos de reabilitação serão necessários para ele se desintoxicar?? bdd7wvw #VoltaCody
    e sobre a imagem do capítulo anterior: jurava que era uma série uvw7twv
    beijos, ficou perfeito ♡
    - Anna

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    1. Sobre Cody, só vou citar Hamilton pra você: "But just you wait. Just you wait"...
      Muito obrigada pelo seu comentário, Anna, eu amei ♡
      Já que você colocou Josh e merda no mesmo pensamento, acho que vais gostar do cap. 38, tem um pouco dos dois hahaha
      Beijitos!

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  2. Só tenho uma coisa a dizer e a Anna também já disse:
    Mãe da Madison: morra.

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    1. Opa! Quem sabe?!
      hahaha Brincadeira, mas que dá vontade, dá...

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  3. ai nossa que lindinho a emily e o matthew com o bebê, mas cofesso que não shippo ç.ç acho q é por causa da minha implicância pessoal com o robert.
    bem filho da putisse o jeremy querendo jogar a responsabilidade nas costas da jéssica, né? mas até que eu entendo ele, tá desesperado coitado. eu nem me surpreendo com a mãe da madi, tenho uma amiga que sofreu um sério problema com transtorno alimentar pq a mãe dela ficava colocando coisa na cabeça dela...
    joshua meu crush, nada mais a declarar.
    estou orgulhosa da madi, um passo de cada vez ♡
    posta logo,,,,,,

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    1. Também não sou muito fã de Robert, mas o seu personagem é legal vai... :)
      Pois é, alguns pais deveriam fazer um curso de como serem pais antes de se tornarem pais, talvez um dia isso vire lei hahaha
      Joshua é só amor eu sei ♡ Mas talvez o próximo cap. não te deixe tão feliz com ele...
      Mas de qualquer forma, espero que goste! rsrs

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